Symbolic violence

http://dbpedia.org/resource/Symbolic_violence

La violence symbolique est une notion qui désigne une forme de violence peu visible et non physique, qui s'exprime à travers les normes sociales et qui s'observe dans les structures sociales. Cette violence symbolique touche les dominés de façon à s'inscrire en eux, et à les amener à juger légitime une domination sociale donnée. rdf:langString
Symbolic violence is a term coined by Pierre Bourdieu, a prominent 20th-century French sociologist, and appears in his works as early as the 1970s. Symbolic violence describes a type of non-physical violence manifested in the power differential between social groups. It is often unconsciously agreed upon by both parties and is manifested in an imposition of the norms of the group possessing greater social power on those of the subordinate group. Symbolic violence can be manifested across different social domains such as nationality, gender, sexual orientation, or ethnic identity. rdf:langString
Violência simbólica é um termo cunhado por Pierre Bourdieu, um proeminente sociólogo francês do século XX, e aparece em suas obras já na década de 1970. A violência simbólica descreve um tipo de violência não física que se manifesta no diferencial de poder entre grupos sociais. Freqüentemente, existe de forma inconsciente entre as pessoas e se manifesta na imposição das normas do grupo que possui maior poder social sobre as do grupo subordinado. A violência simbólica pode se manifestar em diferentes domínios sociais, como nacionalidade, gênero, orientação sexual ou identidade étnica. rdf:langString
rdf:langString Violence symbolique
rdf:langString Violência Simbólica
rdf:langString Symbolic violence
xsd:integer 40112545
xsd:integer 1085776701
rdf:langString May 2019
rdf:langString wordy and repetitive, undue weight given to a single example.
rdf:langString Unclear text, undue weight given to a single study, needs broader view.
rdf:langString unclear text, needs rewrite.
rdf:langString La violence symbolique est une notion qui désigne une forme de violence peu visible et non physique, qui s'exprime à travers les normes sociales et qui s'observe dans les structures sociales. Cette violence symbolique touche les dominés de façon à s'inscrire en eux, et à les amener à juger légitime une domination sociale donnée. Elle se manifeste par une imposition des normes du groupe dominant sur celles du groupe subordonné. La violence symbolique peut se manifester dans différents domaines sociaux tels que la nationalité, le genre, l'orientation sexuelle ou l'identité ethnique. La notion est d'abord proposée par Pierre Bourdieu, un sociologue français influent du XXe siècle, et qui apparaît dans ses œuvres dès les années 1970, puis reprise ensuite.
rdf:langString Symbolic violence is a term coined by Pierre Bourdieu, a prominent 20th-century French sociologist, and appears in his works as early as the 1970s. Symbolic violence describes a type of non-physical violence manifested in the power differential between social groups. It is often unconsciously agreed upon by both parties and is manifested in an imposition of the norms of the group possessing greater social power on those of the subordinate group. Symbolic violence can be manifested across different social domains such as nationality, gender, sexual orientation, or ethnic identity. The term began to be used by other sociologists and authors in the early 1990s. Bourdieu made efforts to stress that symbolic violence is generally not a deliberate action by a hegemonic power, rather an unconscious reinforcement of the status quo that is seen as the “norm” by those who exist within that social stratification. Slavoj Žižek discusses symbolic violence in Violence (2008), arguing that it is located in the signification of language itself, i.e. the very ways in which we talk to one another sustain relations of domination.
rdf:langString Violência simbólica é um termo cunhado por Pierre Bourdieu, um proeminente sociólogo francês do século XX, e aparece em suas obras já na década de 1970. A violência simbólica descreve um tipo de violência não física que se manifesta no diferencial de poder entre grupos sociais. Freqüentemente, existe de forma inconsciente entre as pessoas e se manifesta na imposição das normas do grupo que possui maior poder social sobre as do grupo subordinado. A violência simbólica pode se manifestar em diferentes domínios sociais, como nacionalidade, gênero, orientação sexual ou identidade étnica. Pierre Bordieu aborda uma forma de violência exercida pelo corpo sem coação física, causando danos morais e psicológicos. É uma forma de coação que se apoia no reconhecimento de uma imposição determinada, seja esta econômica, social, cultural, institucional ou simbólica. A violência simbólica se funda na fabricação contínua de crenças no processo de socialização, que induzem o indivíduo a se posicionar no espaço social seguindo critérios e padrões do discurso dominante. Devido a esse conhecimento do discurso dominante, a violência simbólica é manifestação desse conhecimento através do reconhecimento da legitimidade desse discurso dominante. Para Bourdieu, a violência simbólica é o meio de exercício do poder simbólico. Pierre Bordieu explicita: Os sistemas simbólicos como instrumentos de conhecimento e de comunicação, só podem exercer um poder estruturante porque são estruturados. O poder simbólico é um poder de construção da realidade que tende a estabelecer uma ordem gnoseológica: o sentido imediato do mundo (e, em particular, do mundo social) supõe aquilo a que a Durkheim chama o conformismo lógico, quer dizer, "uma concepção homogênea do tempo, do espaço, do número, da causa, que torna possível a concordância, entre as inteligências. Durkheim - ou, depois dele, Raddcliffe Brown, que fez assentar a "solidariedade social" no facto de participar num sistema simbólico - tem o mérito de designar explicitamente a função social (no sentido estrututo-funcionalismo) do simbolismo, autêntica função política que não se reduz à função de comunicação dos estruturalistas. Os símbolos são instrumentos, por excelência, da integração social: enquanto instrumentos de conhecimento e de comunicação (...), eles tornam possível o consensus acerca do sentido do mundo social que contribui fundamentalmente para a reprodução da ordem social: a integração "lógica" é a condição da integração "moral". Uma crítica a esse conceito parte do pensamento do filósofo alemão Jürgen Habermas e diz respeito à violência equivaler sempre a agressão física, portanto exterior ao simbólico. Contudo, essa crítica, além de restringir a violência apenas à dimensão física, ignora a possibilidade de as crenças dominantes imporem valores, hábitos e comportamentos sem recorrer necessariamente à agressão física, criando situações nas quais o indivíduo que sofre a violência simbólica sinta-se inferiorizado como acontece, por exemplo, nas questões de bullying (humilhação constante), raça, gênero, sexualidade, filosofia etc. O termo começou a ser usado por outros sociólogos e autores no início dos anos 1990. Pierre Bourdieu fez esforços para enfatizar que a violência simbólica geralmente não é uma ação deliberada de um poder hegemônico, mas sim um reforço inconsciente do status quo que é visto como a “norma” por aqueles que existem dentro dessa estratificação social. Slavoj Žižek discute a violência simbólica em Violência (2008), argumentando que ela está localizada na própria significação da linguagem, ou seja, as próprias maneiras como nos falamos sustentam relações de dominação.
xsd:nonNegativeInteger 13474

data from the linked data cloud