Second Episcopal Conference of Latin America

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La Segunda Conferencia General del Episcopado Latinoamericano (CELAM) tuvo lugar en Medellín (Colombia) del 24 de agosto al 6 de septiembre de 1968.​ rdf:langString
La deuxième Conférence générale de l'épiscopat latino-américain, dite Conférence de Medellin, est la deuxième session du Conseil épiscopal latino-américain, qui a lieu du 24 août au 16 septembre 1968 au (es) de la ville colombienne de Medellín. La conférence est ouverte à la cathédrale de la ville le 24 août par le pape Paul VI. rdf:langString
The Second Episcopal Conference of Latin America was a bishops' conference held in 1968 in Medellín, Colombia, as a follow-up to the Second Vatican Council which it adapted in a creative way to the Latin American context. It took as the theme for its 16 documents “The Church in the Present Transformation of Latin America in the Light of the Council", with a focus on the poor and oppressed in society. It recognized that “the social situation demands an efficacious presence of the Church that goes beyond the promotion of personal holiness by preaching and the sacraments.” The bishops agreed that the church should take "a preferential option for the poor" and gave their approval to Christian "base communities" in which the poor might learn to read by reading the Bible. The goal of the bishops rdf:langString
A Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano realizou-se em Medellín, na Colômbia no período de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968. A Conferência foi convocada pelo Papa Paulo VI para aplicar os ensinamentos do Concílio Vaticano II às necessidades da Igreja presente na América Latina. A temática proposta foi “A Igreja na presente transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano II”. A abertura da Conferência foi feita pelo próprio Papa que marcou a primeira visita de um pontífice à América Latina. rdf:langString
rdf:langString II Conferencia General del Episcopado Latinoamericano
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rdf:langString The difficult progress towards development and integration [in Latin America] could become an important catalyst in the process of unification to which the whole human race is converging today. ...The upheaval we are experiencing demands new attitudes of us so that we can carry through an urgent, global and profound reform of structures.
rdf:langString What is understood as "development" contains as well a strong element of quasi-corporatist thought. A tempering of "excessive inequalities between poor and rich" is to be accomplished by the integration of all into the running of businesses through intermediate structures. Structures such as peasants' and workers' unions are to be thought of in terms of representation and participation in businesses. "All of the sectors of society, but in this case, principally the social-economic sphere, should, because of justice and brotherhood, transcend antagonisms in order to become agents of national and continental development" .
rdf:langString La Segunda Conferencia General del Episcopado Latinoamericano (CELAM) tuvo lugar en Medellín (Colombia) del 24 de agosto al 6 de septiembre de 1968.​
rdf:langString La deuxième Conférence générale de l'épiscopat latino-américain, dite Conférence de Medellin, est la deuxième session du Conseil épiscopal latino-américain, qui a lieu du 24 août au 16 septembre 1968 au (es) de la ville colombienne de Medellín. La conférence est ouverte à la cathédrale de la ville le 24 août par le pape Paul VI.
rdf:langString The Second Episcopal Conference of Latin America was a bishops' conference held in 1968 in Medellín, Colombia, as a follow-up to the Second Vatican Council which it adapted in a creative way to the Latin American context. It took as the theme for its 16 documents “The Church in the Present Transformation of Latin America in the Light of the Council", with a focus on the poor and oppressed in society. It recognized that “the social situation demands an efficacious presence of the Church that goes beyond the promotion of personal holiness by preaching and the sacraments.” The bishops agreed that the church should take "a preferential option for the poor" and gave their approval to Christian "base communities" in which the poor might learn to read by reading the Bible. The goal of the bishops was to liberate the people from the "institutionalized violence" of poverty. They maintained that poverty and hunger were preventable.
rdf:langString A Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano realizou-se em Medellín, na Colômbia no período de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968. A Conferência foi convocada pelo Papa Paulo VI para aplicar os ensinamentos do Concílio Vaticano II às necessidades da Igreja presente na América Latina. A temática proposta foi “A Igreja na presente transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano II”. A abertura da Conferência foi feita pelo próprio Papa que marcou a primeira visita de um pontífice à América Latina. Durante os três anos de duração do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965, os padres conciliares latino-americanos mantiveram várias reuniões do CELAM em Roma. Ali brotou a idéia de propor ao Santo Padre a realização da segunda Conferência Geral. Em 1966 a presidência do CELAM apresentou a Paulo VI a proposta da nova Conferência. O pontífice a acolheu com satisfação e a convocou para se realizar em Medellín, de 26 de agosto a 6 de setembro de 1968. Sob o tema: “A Igreja na atual transformação da América Latina à luz do Concílio”, Medellín apresentou-se como uma recepção do Concílio Vaticano II na América Latina. A Conferência foi inaugurada por Paulo VI na catedral de Bogotá, no dia 24 de agosto, por ocasião do XXXIX Congresso Eucarístico Internacional. Dela participaram 86 bispos, 45 arcebispos, 6 cardeais, 70 sacerdotes e religiosos, 6 religiosas, 19 leigos e 9 observadores não católicos, presididos por Antônio Cardeal Samoré, presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, e por Dom Avelar Brandão Vilela, arcebispo de Teresina e presidente do CELAM. No total, participaram 137 bispos com direito a voto e 112 delegados e observadores. Em seu discurso inaugural, pronunciado no dia 24 de agosto em Bogotá, Paulo VI sublinhou a secularização, que ignorava a referência essencial à verdade religiosa, e a oposição – pretendida por alguns – entre a Igreja chamada institucional e a Igreja denominada carismática. O pontífice também evidenciou sua preocupação com os problemas doutrinários que se percebiam no imediato pós-concílio. Insistiu em promover a justiça e a paz, alertando diante da tática do marxismo ateu de provocar a violência e a rebelião sistemática, e de gerar o ódio como instrumento para alcançar a dialética de classes. Três foram os grandes temas de Medellín: Promoção humana; Evangelização e crescimento na fé; Igreja visível e suas estruturas. Foram produzidos 16 documentos, no horizonte dos três grandes temas citados: I) Justiça, Paz, Família, Demografia, Educação, Juventude. II) Pastoral popular, Pastoral de elites, Catequese, Liturgia. III) Movimentos de Leigos, Sacerdotes, Religiosos, Formação do Clero, Pobreza da Igreja, Pastoral de Conjunto, Meios de Comunicação. Ganharam grande repercussão os documentos sobre a Justiça, a Paz e a Pobreza da Igreja. Diante da relevância e impacto desses documentos, elementos característicos de Medellín foram as reflexões sobre pobreza e libertação. “O Episcopado Latino-Americano não pode ficar indiferente ante as tremendas injustiças sociais existentes na América Latina, que mantêm a maioria de nossos povos numa dolorosa pobreza, que em muitos casos chega a ser miséria humana(…) para nossa verdadeira libertação, todos os homens necessitam de profunda conversão para que chegue a nós o “Reino de justiça, de amor e de paz”. A origem de todo desprezo ao homem, de toda injustiça, deve ser procurada no desequilíbrio interior da liberdade humana, que necessita sempre, na história, de um permanente esforço de retificação. A originalidade da mensagem cristã não consiste tanto na afirmação da necessidade de uma mudança de estruturas, quanto na insistência que devemos pôr na conversão do homem. Não teremos um continente novo sem novas e renovadas estruturas, mas sobretudo não haverá continente novo sem homens novos, que à luz do Evangelho saibam ser verdadeiramente livres e responsáveis.” Sobre a concepção cristã da paz, os bispos apontam três características: a paz, primeiramente, é obra da justiça, pois “supõe e exige a instauração de uma ordem justa na qual todos os homens possam realizar-se como homens, onde sua dignidade seja respeitada, suas legítimas aspirações satisfeitas, seu acesso à verdade reconhecido e sua liberdade pessoal garantida”. Em segundo lugar, a paz é uma tarefa permanente, pois “a paz não se acha, há que construí-la”, e o “cristão é um artesão da paz”. Em terceiro lugar, a paz é fruto do amor, ou seja, “expressão de uma real fraternidade entre os homens”, fraternidade essa “trazida por Cristo, príncipe da paz, ao reconciliar todos os homens com o Pai”. Diante do quadro de injustiça e pobreza, os bispos afirmam que a missão pastoral da Igreja “é essencialmente serviço de inspiração e de educação das consciências dos fiéis, para ajudá-los a perceberem as exigências e responsabilidades de sua fé, em sua vida pessoal e social”. Já na Introdução das Conclusões de Medellín os bispos afirmam que “a Igreja latino-americana, reunida na II Conferência Geral de seu Episcopado, situou no centro de sua atenção o homem desde continente, que vive em um momento decisivo de seu processo histórico”. “Nessa transformação, por trás da qual se anuncia o desejo de passar do conjunto de condições menos humanas para a totalidade de condições plenamente humanas e de integrar toda a escala de valores temporais na visão global da fé cristã, tomamos consciência da vocação original” da América Latina: “a vocação de unir em uma síntese nova e genial o antigo e o moderno, o espiritual e o temporal, o que outros nos legaram e nossa própria originalidade.”
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