Passive revolution

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Passive revolution is a transformation of the political and institutional structures without strong social processes by ruling classes for their own self-preservation. The phrase was coined by the Marxist politician and philosopher Antonio Gramsci during the interwar period in Italy. rdf:langString
La revolución pasiva es un término utilizado por el marxista italiano Antonio Gramsci para designar los cambios políticos, económicos y sociales radicales en los que las «clases subalternas» no intervienen en el proceso, a diferencia del protagonismo que tienen en las «revoluciones activas», y en las que los grupos que dirigen la revolución intentan atraérselas satisfaciendo en parte sus aspiraciones. Gramsci tomó prestado el término del liberal italiano Vincenzo Cuoco que lo aplicó en una obra publicada en 1801 a la efímera Revolución Napolitana de 1799, en la que participó, y por la que tuvo que exiliarse. Gramsci también utilizó la expresión «revolución sin revolución» para referirse a la revolución pasiva.​ rdf:langString
Rivoluzione passiva è un termine che si riferisce al mutamento significativo ma non brusco di un sistema politico, sociale e economico. Si tratta di una trasformazione lenta e graduale che può necessitare anni o generazioni per effettuarsi. È un'espressione coniata dal politico e filosofo Antonio Gramsci durante il periodo interbellico in Italia. rdf:langString
Revolução passiva é um termo cunhado pelo político, filósofo e dirigente comunista italiano Antonio Gramsci durante o período entreguerras na Itália. Gramsci cunhou o termo para se referir ao processo pelo qual um grupo social chega ao poder sem romper o tecido social, mas sim adaptando-se a ele e modificando-o gradualmente. Ao formular o conceito, Gramsci procurou dotá-lo de uma função crítica que depurasse alguns pontos das interpretações dos textos de Marx sobre a transição dos modos de produção. Gramsci estendeu o termo primeiro para movimentos liberal-constitucionais do século XIX como um todo, incluindo o fascismo. O principal uso é contrastar a transformação passiva da sociedade burguesa na Itália do século XIX com o processo revolucionário ativo da burguesia na França. rdf:langString
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rdf:langString La revolución pasiva es un término utilizado por el marxista italiano Antonio Gramsci para designar los cambios políticos, económicos y sociales radicales en los que las «clases subalternas» no intervienen en el proceso, a diferencia del protagonismo que tienen en las «revoluciones activas», y en las que los grupos que dirigen la revolución intentan atraérselas satisfaciendo en parte sus aspiraciones. Gramsci tomó prestado el término del liberal italiano Vincenzo Cuoco que lo aplicó en una obra publicada en 1801 a la efímera Revolución Napolitana de 1799, en la que participó, y por la que tuvo que exiliarse. Gramsci también utilizó la expresión «revolución sin revolución» para referirse a la revolución pasiva.​ Gramsci no definió explícitamente qué era la «revolución pasiva» por lo que se trata de un concepto que ha sido reconstruido a posteriori, a partir del análisis de su obra. Sergi Jiménez Viader define así el concepto gramsciano de «revolución pasiva»:​ La revolución pasiva es un proceso bajo el cual la clase dominante absorbe algunas de las reivindicaciones de las masas populares para frustrar o impedir la revolución, haciendo que el movimiento revolucionario acepte su incapacidad de transformar la sociedad y acabe siendo integrado en el sistema. Es decir, la sublevación iniciada por las masas es respondida por parte del grupo dirigente mediante un “reformismo atemperado”, por “pequeñas dosis”, evitando la participación de las propias masas en todo este proceso.
rdf:langString Passive revolution is a transformation of the political and institutional structures without strong social processes by ruling classes for their own self-preservation. The phrase was coined by the Marxist politician and philosopher Antonio Gramsci during the interwar period in Italy.
rdf:langString Rivoluzione passiva è un termine che si riferisce al mutamento significativo ma non brusco di un sistema politico, sociale e economico. Si tratta di una trasformazione lenta e graduale che può necessitare anni o generazioni per effettuarsi. È un'espressione coniata dal politico e filosofo Antonio Gramsci durante il periodo interbellico in Italia. Gramsci utilizza il termine rivoluzione passiva in vari contesti con significati leggermente differenti. Nella sua opera, l'uso principale si centra nel contrasto della trasformazione passiva della società borghese del XIX secolo, con l'attivo processo rivoluzionario della borghesia in Francia. Identifica anche l'ascesa del fascismo in Italia come un processo di rivoluzione passiva. La rivoluzione passiva è una trasformazione delle strutture politiche e istituzionali attuata al fine di evitare un processo sociale forte o veramente rivoluzionario. Gramsci usa il termine anche per riferirsi alle mutazioni delle strutture dell'economia capitalista, specialmente nell'analizzare lo sviluppo del statunitense degli anni 1920 e 1930.
rdf:langString Revolução passiva é um termo cunhado pelo político, filósofo e dirigente comunista italiano Antonio Gramsci durante o período entreguerras na Itália. Gramsci cunhou o termo para se referir ao processo pelo qual um grupo social chega ao poder sem romper o tecido social, mas sim adaptando-se a ele e modificando-o gradualmente. Ao formular o conceito, Gramsci procurou dotá-lo de uma função crítica que depurasse alguns pontos das interpretações dos textos de Marx sobre a transição dos modos de produção. Gramsci estendeu o termo primeiro para movimentos liberal-constitucionais do século XIX como um todo, incluindo o fascismo. O principal uso é contrastar a transformação passiva da sociedade burguesa na Itália do século XIX com o processo revolucionário ativo da burguesia na França. Gramsci reelaborou o termo "revolução passiva", retirando o conceito do livro Saggio storico sulla rivoluzione di Napoli, de , que aborda a chamada Revolução Napolitana de 1799. Em síntese, significa uma forma de revolução burguesa em que é excluído o momento radical de tipo jacobino. Trata-se, em suma, de uma forma de transformação das sociedades com vistas à objetivação do modo de produção capitalismo sem que seja necessária uma participação popular, tal como aquela ocorrida na Revolução Francesa (1789-1799). A este conceito, Gramsci incorporou o sentido dado pelo historiador francês para o período da Restauração bourbônica (1815-1830) como de uma "revolução-restauração". Gramsci utiliza o conceito de "revolução passiva" para descrever o processo do Risorgimento italiano no século XIX, mas também é explícita sua utilização para a análise de outras formações sociais, como pode ser apreendido no seguinte trecho, retirado do seu Caderno 4: "O conceito de revolução passiva me parece exato não só para a Itália, mas também para os outros países que modernizaram o Estado através de uma série de reformas ou de guerras nacionais, sem passar pela revolução política de tipo radical-jacobino." Assim, Gramsci utiliza o conceito para analisar o fascismo italiano e a conexão entre o padrão fordista de produção e a cultura norte-americana. Existe semelhança entre o conceito de revolução passiva de Gramsci e o de "via prussiana" desenvolvido por Lenin, no texto "O programa agrário da social-democracia russa na primeira revolução russa" (1905-1907). Neste texto, Lenin concebe duas formas de resolução do problema agrário, a via norte-americana e a via prussiana. Segundo Lenin, nos EUA "não existem domínios latifundiários ou são liquidados pela revolução (Guerra Civil, expansão para o Oeste)", enquanto na Prússia "a exploração feudal do latifundiário transforma-se lentamente numa exploração burguesa-junker, condenando os camponeses a decênios de exploração, ao mesmo tempo em que se distingue uma pequena minoria de Grossbauers (lavradores abastados)". Em suma, não existe uma resolução jacobina da questão agrária; não há uma reforma agrária na Prússia, tal como houve na França e nos EUA. Na sociologia histórica norte-americana, há no trabalho de Barrington Moore Jr. uma ideia similar expressa no conceito de "modernização conservadora". No seu livro "Origens sociais da ditadura e democracia", Barrington Moore faz uma comparação entre as formas de resolução do problema agrário e o tipo de sociedade criada a partir de então, comparando as histórias dos EUA, do Japão e da China.
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