Jan van Vliet
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Jan van Vliet (April 11, 1622 – March 18, 1666), also known as Janus Ulitius, was one of the 17th-century pioneers of Germanic philology.
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Jan van Vliet (11 de abril de 1622 – 18 de março de 1666), também conhecido pelo seu nome em latim, Janus Ulitius, foi um dos pioneiros da filologia germânica do século XVII. Van Vliet provavelmente nasceu em , nos Países Baixos, porém cresceu em Haia. De 1637 a 1641 estudou na Universidade de Leiden, onde cursou arte e cultura clássicas e, posteriormente, direito. Após completar seus estudos, empreendeu uma Grand Tour, na qual passou pela Grã-Bretanha e França, onde reuniu material para a sua primeira publicação, o Venatio novantiqua (1645), uma edição de poesia latina sobre o tema da caça. Também escreveu um diário de suas viagens, que atesta sua fluência em seis idiomas na época.
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Jan van Vliet (April 11, 1622 – March 18, 1666), also known as Janus Ulitius, was one of the 17th-century pioneers of Germanic philology.
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Jan van Vliet (11 de abril de 1622 – 18 de março de 1666), também conhecido pelo seu nome em latim, Janus Ulitius, foi um dos pioneiros da filologia germânica do século XVII. Van Vliet provavelmente nasceu em , nos Países Baixos, porém cresceu em Haia. De 1637 a 1641 estudou na Universidade de Leiden, onde cursou arte e cultura clássicas e, posteriormente, direito. Após completar seus estudos, empreendeu uma Grand Tour, na qual passou pela Grã-Bretanha e França, onde reuniu material para a sua primeira publicação, o Venatio novantiqua (1645), uma edição de poesia latina sobre o tema da caça. Também escreveu um diário de suas viagens, que atesta sua fluência em seis idiomas na época. Ao retornar ao seu país natal, em 1643, Van Vliet começou a trabalhar como advogado, e no ano seguinte se casou. Sua carreira legal não foi particularmente bem-sucedida, e após alguns anos deixou a capital e se instalou na cidade de Breda, onde conseguiu alguma prosperidade, tornando-se eventualmente o escrivão da cidade sob o patrocínio da Casa de Orange. Na década de 1650 seus dois interesses, as línguas antigas e a história dos Países Baixos o levaram a começar a estudar as histórias do neerlandês e das línguas germânicas em geral. Este não era um campo de estudos popular na época, em que as línguas históricas tidas como merecedoras da atenção acadêmica eram o grego, o latim e o hebraico. Esta mudança de interesse criou alguma tensão entre Van Vliet e diversos de seus amigos, que não se conformavam ao ver um homem que consideravam um latinista estudando assuntos menores; existe uma carta de Nicholas Heinsius, colega de estudos de Van Vliet em Leiden, endereçada "a Ulitius, autoridade nas antiguidades, tanto bárbaras e acadêmicas", uma crítica críptica que parece não ter passado despercebida. Apesar desta reprovação tácita, Van Vliet começou a estudar livros e manuscritos antigos em diversos dos idiomas germânicos, incluindo o inglês. Em 1659 passou a se corresponder regularmente com seu célebre contemporâneo, Franciscus Junius, que então morava na Inglaterra, porém visitava os Países Baixos com frequência. Seu interesse comum no estudo e coleção de manuscritos formou uma intensa amizade, e Van Vliet parece ter usado consideravelmente a biblioteca de Junius nos estudos realizados em seus últimos anos de vida. Van Vliet morreu em Breda, em março de 1666. Tinha contraído dívidas consideráveis no fim da vida, e por este motivo diversos de seus objetos pessoais foram leiloados em Haia para pagá-los; entre eles estavam sua biblioteca, que de acordo com o catálogo do leilão continha 1.249 livros, incluindo oito manuscritos. Pelo menos um destes foi comprado por Junius, o manuscrito único do Ormulum. É por ter sido o primeiro proprietário conhecido deste manuscrito em tempos modernos que Van Vliet é lembrado nos dias de hoje.
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