House of the Infantado

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The House of the Infantado (Portuguese: Casa do Infantado) was an appanage for the second eldest son of the Portuguese monarch. rdf:langString
Creata dal re D. Giovanni IV con Carta Régia datata 11 agosto 1654, la cosiddetta Casa do Infantado era un complesso di beni materiali, proprietà e rendite, ovvero un vasto appannaggio costituito per la maggior parte mediante la confisca di patrimoni appartenuti alla nobiltà filo spagnola, espropriati in seguito alla restaurazione dell'indipendenza portoghese. L'appannaggio venne soppresso nel 1834 e i beni ad esso appartenenti devoluti al patrimonio dello Stato (con l'eccezione degli immobili destinati ad ospitare la famiglia reale). Furono Signori dell'Infantado i seguenti Infanti: rdf:langString
Criada pelo rei D. João IV em 1654-1655, a chamada Casa do Infantado era um conjunto de bens materiais, propriedades e rendimentos, vasto património senhorial, em sua maioria confiscados aos apoiantes de Espanha durante o período da Restauração da Independência. Foi extinta em 1834. Foram Senhores do Infantado os seguintes Infantes: Os Reis que foram Senhores do Infantado, não estavam destinados, inicialmente, ao trono, herdaram a Coroa pelos diferentes motivos acima descritos. rdf:langString
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rdf:langString The House of the Infantado (Portuguese: Casa do Infantado) was an appanage for the second eldest son of the Portuguese monarch.
rdf:langString Creata dal re D. Giovanni IV con Carta Régia datata 11 agosto 1654, la cosiddetta Casa do Infantado era un complesso di beni materiali, proprietà e rendite, ovvero un vasto appannaggio costituito per la maggior parte mediante la confisca di patrimoni appartenuti alla nobiltà filo spagnola, espropriati in seguito alla restaurazione dell'indipendenza portoghese. L'appannaggio venne soppresso nel 1834 e i beni ad esso appartenenti devoluti al patrimonio dello Stato (con l'eccezione degli immobili destinati ad ospitare la famiglia reale). I beni in questione erano di proprietà del figlio secondogenito del re del Portogallo; tale Infante era inoltre detentore del titolo di Signore della Casa dell'Infantado o semplicemente Signore dell'Infantado. La creazione di tale istituzione aveva la finalità di assicurare il mantenimento dei secondogeniti, affinché risiedessero nel regno creandovi una propria famiglia. Era essenziale infatti garantire la filiazione di un'ampia discendenza anche da parte di questo ramo della famiglia. È possibile supporre che Giovanni IV fosse già certo dell'incapacità del proprio erede (il futuro Alfonso VI del Portogallo) a continuare la dinastia. Alla base della donazione costitutiva dell'appannaggio vi era la città di Beja, con il titolo ducale annesso. Giudicata insufficiente la rendita di tale titolo, vennero aggiunte la signorie di Vila Real e di Caminha, confiscate nel 1641. La donazione includeva città, villaggi, castelli, patronati, terreni, giurisdizioni, tributi. La Casa ricevette successive ulteriori donazioni dalla Corona: il palazzo di Queluz e le sue adiacenze; i palazzi e le abitazioni della famiglia Corte-Real a Lisbona, già appartenuti al 2º marchese di Castelo Rodrigo ; la città di Serpa e i suoi granai assieme a quelli di Moura; le rendite dell'Ordine del Cristo del quale l'Infante veniva inoltre nominato commendatore; le aree agricole di Golegã, Borba, e Silveira nel distretto di Santarém; le produzioni di sapone della città di Porto nonché varie città e villaggi nelle regioni dell'Entre Douro e Minho e del Trás-os-Montes. Dopo l'incoronazione di Alfonso VI vennero aggiunti ulteriori benefici, come ad esempio la concessione fatta a D. Pietro di ottenere annualmente 2000 quintali di pau brasil esenti da imposte; si ebbe inoltre l'acquisto effettuato da Giovanni IV a beneficio della figlia Caterina di Braganza della città di Lamego e dell'area di Paul de Magos. Non era solamente l'estensione dei suoi domini che definiva il tratto saliente della Casa do Infantado, quanto piuttosto il complesso delle sue rendite in un'area che spaziava dal Trás-os-Montes al Basso Alentejo, includendo realtà sia urbane che rurali. La sua principale ricchezza era di tipo fondiario, ma beneficiava anche di interessi in centri marittimi (Caminha, Aveiro) e fluviali. Pertanto dopo la Casa di Braganza quella dell'Infantado fu la più ricca tra i domini signorili. La sua enorme ricchezza fu tuttavia fonte di contese e discordie come accadde alla morte dell'Infante Francesco Saverio, Duca di Beira, fratello di Giovanni V del Portogallo, avvenuta nel 1742. L'altro fratello del re, Antonio Francesco, reclamò per sé la successione nella titolarità della Casa do Infantado, la quale venne tuttavia concessa all'infante Pietro (futuro Pietro III del Portogallo). Tale fatto deteriorò notevolmente i rapporti tra i fratelli. Furono Signori dell'Infantado i seguenti Infanti: * Infante Pietro (in seguito Pietro II del Portogallo) - reggente in seguito ad un colpo di stato causato dall'incapacità del fratello Alfonso VI del Portogallo, divenne re alla morte di quest'ultimo; * Francesco di Braganza, Duca di Beja - contestabile del Portogallo; * Infante Pietro (in seguito Pietro III del Portogallo) - divenne re dopo aver sposato la nipote Maria; * Infante Giovanni (in seguito Giovanni VI del Portogallo - divenne re a causa della morte del fratello Giuseppe, principe ereditario del Portogallo; * Infante Michele (in seguito Michele del Portogallo) - reggente a causa della minore età della nipote Maria, in seguito re per usurpazione; bandito dalla linea di successione venne espulso dal Portogallo.
rdf:langString Criada pelo rei D. João IV em 1654-1655, a chamada Casa do Infantado era um conjunto de bens materiais, propriedades e rendimentos, vasto património senhorial, em sua maioria confiscados aos apoiantes de Espanha durante o período da Restauração da Independência. Foi extinta em 1834. Propriedade do segundo filho do Rei de Portugal (o príncipe que não era o herdeiro da Coroa), tal Infante possuiria assim o título de Senhor da Casa do Infantado ou simplesmente Senhor do Infantado. A medida visava assegurar o mantimento dos filhos segundos, para que vivessem no Reino, e tivessem as suas casas próprias. Procurava-se sobretudo garantir as condições de uma larga descendência para «perpetuar e dilatar o mais que puder o sangue e família real». Tudo leva a crer que D. João IV estaria já seguro da incapacidade do seu sucessor (depois Afonso VI de Portugal) para o exercício da realeza. A base da doação foi a cidade de Beja, com o título ducal, que pertencera ao rei D. Manuel I de Portugal. Como esse rendimento não bastava, juntou-se-lhe o senhorio da casa de Vila Real e de Caminha, confiscado em 1641. A doação abrangia as vilas, lugares, castelos, padroados, terras, foros, direitos e tributos da segunda casa, o que garantia o título de duque de Vila Real para o filho primogênito do Infante D. Pedro. A Casa continuou a receber novas doações da coroa: a quinta de Queluz e suas pertenças; os palácios e casas dos Corte-Real em Lisboa, que haviam pertencido ao 2º marquês de Castelo Rodrigo; a vila de Serpa e seu termo com seus celeiros e os de Moura; as rendas da Ordem Militar de Cristo de que o infante se via nomeado comendador; as lezírias da Golegã, Borba, e Silveira, perto do rio Tejo, junto de São Libório, termo de Santarém; e as saboarias do Porto e das vilas e lugares de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes. Depois de D. Afonso VI ter subido ao poder, outras mercês foram acrescentadas, como a concessão a D. Pedro de obter anualmente 1000 quintais de pau-brasil sem pagamento de direitos; e a compra que o mesmo efetuou à sua irmã, D. Catarina de Bragança, da cidade de Lamego e do paul de Magos. Assim, «não era apenas a extensão dominial que definia a Casa do Infantado, mas o conjunto dos seus rendimentos numa vasta zona urbana e rural desde Trás-os-Montes ao Baixo Alentejo. A sua principal riqueza era agrícola, mas beneficiava também de interesses marítimos (Caminha, Aveiro) e ribeirinhos. Assim, depois da Casa de Bragança a do Infantado foi a mais abastada do Reino como domínio senhorial.» Foi sendo enriquecida ao longo dos tempos por forma a dar aos infantes secundogénitos uma fonte de rendimento que lhes permitisse conservar o estatuto que se esperava de um príncipe. De facto, sua enorme riqueza chegou a tornar-se fonte de contendas e discórdias como sucedeu aquando da morte do infante D. Francisco de Bragança, irmão de D. João V em 1742. Reclamou o outro irmão do Rei, D. António a sucessão na chefia da Casa do Infantado, que viria contudo a ser entregue ao infante D. Pedro de Bragança, filho secundogénito de D. João V, o que muito agravou a relação entre os dois irmãos. Foram Senhores do Infantado os seguintes Infantes: * D. Pedro de Bragança depois Rei D. Pedro II - Foi Regente por Golpe de Estado devido a incapacidade do irmão , D. Afonso VI, e Rei depois da morte deste; * D. Francisco de Bragança, Duque de Beja - Foi Condestável de Portugal; * D. Pedro de Bragança depois Rei D. Pedro III - Foi Rei pelo casamento com a sobrinha D. Maria I; * D. João de Bragança depois Rei D. João VI - Foi Rei por morte de seu irmão D. José de Bragança, o Príncipe Herdeiro; * D. Miguel de Bragança depois Rei D. Miguel I - Foi regente por menoridade da sua sobrinha, D. Maria da Glória, e depois rei por usurpação desses direitos; terminou banido da sucessão e foi expulso de Portugal. Os Reis que foram Senhores do Infantado, não estavam destinados, inicialmente, ao trono, herdaram a Coroa pelos diferentes motivos acima descritos.
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