Gabriel Mariano
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José Gabriel Lopes da Silva, també conegut com a Gabriel Mariano, (Ribeira Brava, illa de São Nicolau, 18 de maig de 1928 – Lisboa, 18 de febrer de 2002) va ser un poeta, novel·lista i assagista capverdià. Després de la independència va retornar a cap Verd. Va escriure Vida e Morte de João Cabafume en 1976 que va guanyar el Prémio de Literatura Africana, un assaig sobre cultura de Cap Verd en 1991 i l'antologia poètica Ladeira Grande en 1993. Va passar la resta de la seva vida a Portugal, on va morir el 29 de febrer de 2002.
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José Gabriel Lopes da Silva, also known as Gabriel Mariano (May 18, 1928 in Ribeira Grande – February 18, 2002 in Lisbon, Portugal), was a Cape Verdean poet, novelist, and an essayist. He studied at São Joaquim and graduated as director in Lisbon. He returned to Cape Verde 1950 where he participated in the creation of the magazine Restoration (with Jorge Pedro Barbosa and others), the Cultural Supplement (with and others) and Boletim Cabo Verde (Cabo Verde Bulletin). His cultural activity brought him to the attention of the local governor and he was deported to Mozambique.
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José Gabriel Lopes da Silva, conhecido como Gabriel Mariano. Nasceu no dia 18 de Maio de 1928, em Cabo-Verde, Ilha de S. Nicolau, na Vila da Ribeira Brava, também conhecida como Stanxa (Estância). Gabriel Mariano, desde os tempos de estudante no Liceu Gil Eanes em Mindelo, S. Vicente, Cabo-Verde manteve intensa actividade cultural, escrevendo peças teatrais, como por exemplo Clandestinos no Céu, participou na criação do jornal Restauração, uma revista de oposição estudantil, com Jorge Pedro Barbosa, do Suplemento Cultural com Carlos Alberto Monteiro, que a censura fechou após o primeiro número e do Boletim de Cabo-Verde.
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Lisbon, Portugal
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actor, poet, novel, essayist
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José Gabriel Lopes da Silva, també conegut com a Gabriel Mariano, (Ribeira Brava, illa de São Nicolau, 18 de maig de 1928 – Lisboa, 18 de febrer de 2002) va ser un poeta, novel·lista i assagista capverdià. Va estudiar a i es va graduar com a director a Lisboa. Va retornar a Cap Verd el 1950. Va ser en la creació de la revista Restauraçao (amb Jorge Barbosa i altres), el Suplemento Cultural (amb i altres) i Boletim Cabo Verde. La seva activitat cultural va cridar l'atenció del governador local i el van deportar a l'Àfrica Oriental Portuguesa. Va publicar poemes, novel·les i assaigs en portuguès i en crioll capverdià. Després de la independència va retornar a cap Verd. Va escriure Vida e Morte de João Cabafume en 1976 que va guanyar el Prémio de Literatura Africana, un assaig sobre cultura de Cap Verd en 1991 i l'antologia poètica Ladeira Grande en 1993. Va passar la resta de la seva vida a Portugal, on va morir el 29 de febrer de 2002. Alguns dels seus poemes són a l'antologia poètica col·lectiva . Un altra dels seus poemes es pot trobar al CD Poesia de Cabo Verde e Sete Poemas de Sebastião da Gama (2007) per Afonso Dias No és el mateix, però podria estar relacionat amb un altre poeta que va néixer a l'illa de São Nicolau, José Lopes da Silva, (15 de gener de 1872 - 2 de setembre de 1962), que també era professor i periodista.
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José Gabriel Lopes da Silva, also known as Gabriel Mariano (May 18, 1928 in Ribeira Grande – February 18, 2002 in Lisbon, Portugal), was a Cape Verdean poet, novelist, and an essayist. He studied at São Joaquim and graduated as director in Lisbon. He returned to Cape Verde 1950 where he participated in the creation of the magazine Restoration (with Jorge Pedro Barbosa and others), the Cultural Supplement (with and others) and Boletim Cabo Verde (Cabo Verde Bulletin). His cultural activity brought him to the attention of the local governor and he was deported to Mozambique. He published poems, novels and essays, in Portuguese and Cape Verdean Creole. After independence, he returned to Cape Verde. He wrote Vida e Morte de João Cabafume in 1976 which won the African Literary Award, an essay on Capeverdean culture in 1991 and a poetic anthology named Ladeira Grande in 1993. He spent the remainder of his life in Portugal, he died on February 28, 2002. Some of his poems are in the collection of poems which were also made by other poets. One of his poem can be found on the CD Poesia de Cabo Verde e Sete Poemas de Sebastião da Gama (2007) by Afonso Dias He is not the same but could be related to another poet who was born in the island of São Nicolau, José Lopes da Silva (January 15, 1872- September 2, 1962 in Mindelo), he was also a professor and a journalist.
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José Gabriel Lopes da Silva, conhecido como Gabriel Mariano. Nasceu no dia 18 de Maio de 1928, em Cabo-Verde, Ilha de S. Nicolau, na Vila da Ribeira Brava, também conhecida como Stanxa (Estância). Gabriel Mariano, desde os tempos de estudante no Liceu Gil Eanes em Mindelo, S. Vicente, Cabo-Verde manteve intensa actividade cultural, escrevendo peças teatrais, como por exemplo Clandestinos no Céu, participou na criação do jornal Restauração, uma revista de oposição estudantil, com Jorge Pedro Barbosa, do Suplemento Cultural com Carlos Alberto Monteiro, que a censura fechou após o primeiro número e do Boletim de Cabo-Verde. Em 1954 Gabriel Mariano veio estudar para Portugal, Lisboa, na Faculdade de Direito de Lisboa onde se licenciou em Direito. Na cidade de Lisboa viveu em casa de uma tia materna no pitoresco Bairro de Campo de Ourique frequentado, entre outros, o famoso “Café Canas”. Frequentou também a “Casa dos Estudantes do Império”, criada no contexto da política imperial do Estado Novo, cujo chefe de fila era Salazar. Cedo este espaço revelou-se um local de fermentação de uma consciência anticolonial entre os jovens oriundos das colónias a estudar em Lisboa. Gabriel Mariano conviveu com Amílcar Cabral, futuro líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e Agostinho Neto futuro líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Como consequência destas actividades Gabriel Mariano foi “fichado” pela PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado). O seu desejo sempre foi regressar para as Ilhas do Cabo-Verde. No ano de 1961, por sua opção, foi colocado em S. Tomé e Príncipe como Conservador dos Registos por não existir uma vaga em Cabo-Verde. Naquele tempo o Conservador dos Registos substituía o Juiz. Por regra, nas comarcas de Cabo-Verde e S. Tomé o Conservador era também o Juiz. Não eram comarcas apetitosas como Luanda (Angola) ou Lourenço Marques, hoje Maputo (Moçambique). Em 1963 conseguiu ser transferido para Cabo-Verde, Ilha de Santiago, Cidade da Praia onde foi Conservador dos Registos e Juiz. A sua actividade cultural era considerada subversiva pelo governo fascista de Salazar e em 1965, como forma de castigo, o senhor Ministro do Ultramar, Silva Cunha, desterrou-o para a Ilha de Moçambique, Moçambique. Na sua companhia foram a sua mulher e três filhos pequenos, João, José e Valdemar. Gabriel Mariano permaneceu na Ilha de Moçambique até ao ano de 1971. Em 1970 concorreu para magistratura judicial tendo ficado em segundo lugar com a nota de Bom com Distinção. O regime salazarista não teve outro remédio senão colocá-lo numa comarca com a categoria de Juiz de Direito. Entre outras, a comarca escolhida por Gabriel Mariano foi a comarca do Bié, Silva Porto, Angola. Como ele dizia, a comarca do Bié era a única que estava mais próxima de Cabo-Verde. Quando ocorre o 25 de Abril de 1974 Gabriel Mariano encontrava-se na comarca de Benguela, Angola. Nesse momento pede transferência para Cabo-Verde onde foi colocado, em 1975, como Juiz de Direito na Cidade da Praia. Exerceu a magistratura judicial em Portugal nas comarcas de Lisboa, onde participou no desmantelamento da PIDE, Mafra e Sintra. Gabriel Mariano no dia 18 de Fevereiro de 2002 faleceu em Queluz, cidade onde residia. Dos seus três filhos, nasce a neta favorita, Neuza Mariano, que ainda hoje segue as pisadas ao avô na poesia mas no mundo digital, ao promover o seu legado. O seu corpo repousa no cemitério da cidade do Mindelo, Ilha de S. Vicente, Cabo-Verde. Publicou poemas, contos e ensaios. Tem poemas em português e em crioulo. O seu poema mais conhecido é “Capitão Ambrósio”, que durante o Estado Novo vivia na clandestinidade e o seu conto mais conhecido é “Vida e Morte de João Cabafume”. Os contos de nome “O Intruso” e “Filho Primogénito” foram representados pela Companhia Teatral BUBUR em Portugal, Porto e Sintra e em S. Paulo, Brasil. Gabriel Mariano interessou-se pela promulgação e estudo da poesia em crioulo.
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1928
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2018