Cholecystitis

rdf:langString Colecistite

rdf:langString A colecistite é a inflamação da vesícula biliar. Os sintomas incluem dor no quadrante superior direito do abdómen, náuseas, vómitos e, ocasionalmente, febre. Geralmente a colecistite aguda é precedida por ataques da vesícula biliar; a dor, no entanto, dura mais tempo do que é normal num ataque da vesícula biliar. Sem o tratamento adequado é relativamente comum o aparecimento de episódios periódicos de colecistite. A colecistite aguda pode agravar-se com pancreatite de origem biliar, ou inflamação do ducto biliar comum. Mais de 90% dos casos de colecistite aguda resultam da obstrução do ducto biliar pelo aparecimento de pedras na vesícula. Os factores de risco para os cálculos biliares estão associados a pílulas anticoncepcionais, à gravidez, ao histórico familiar de cálculos biliares, obesidade, diabetes, doenças hepáticas ou rápida perda de peso. Ocasionalmente, a colecistite aguda ocorre como resultado duma vasculite, quimioterapia ou durante a recuperação de ou queimaduras. O diagnóstico de presunção de colecistite é feito com base nos sintomas e testes laboratoriais. É costume realizar-se uma ultra-sonografia abdominal para confirmar o diagnóstico. O tratamento é geralmente realizado por remoção cirúrgica da vesícula biliar laparoscópica, se possível no prazo de 24 horas. É aconselhável tirar fotos aos ductos biliares durante a cirurgia. O habitual uso de antibióticos é um assunto controverso. Podem ser recomendados se a cirurgia não poder ser feita em tempo hábil, ou se o caso complicar-se. Se também houver pedras no ducto biliar comum, estas podem ser removidas antes ou durante a cirurgia por CPRE. Naqueles que não poderem ser submetidos a cirurgia, pode ser tentada a . Cerca de 10-15% dos adultos no mundo desenvolvido apresentam cálculos biliares. São mais comuns os casos em mulheres com pedras na vesícula biliar do que em homens, e normalmente ocorrem após os 40 anos de idade. Determinados grupos étnicos estão mais susceptíveis do que outros, com, por exemplo, 48% dos Índios Americanos a apresentarem cálculos biliares. Entre os que têm pedras na vesícula, 1-4% possuem cólica hepática a cada ano. Cerca de 20% das pessoas com cólica biliar, sem tratamento, desenvolvem colecistite aguda. Assim que a vesícula biliar é removida os resultados de melhora da saúde são geralmente positivos. Sem tratamento podem ocorrer condições inflamatórias crónicas de colecistite. A palavra deriva do grego cholecyst- que significa "vesícula biliar" e -itis que significa "inflamação".